Entrevista da professora Catherine Bryan ao sociólogo Jorge Moreira
sobre o golpe de estado no Brasil
Jorge Vital de Brito Moreira é professor, escritor, sociólogo, filosofo e músico. Suas áreas de trabalho são o marxismo, a filosofia, a música e a crítica cultural (literatura, cinema e música) de inspiração filosófica marxista (Manuel Sacristán, Fredric Jameson, Terry Eagleton, David Harvey, Darcy Ribeiro e Glauber Rocha).
Catherine Bryan. Vamos diretamente a primeira pergunta: Qual é a sua opinião sobre o afastamento de Dilma Rousseff do cargo de presidente do Brasil?
Jorge Moreira. A presidente Dilma Rousseff foi reeleita presidente do Brasil pela vontade e votos de 54 milhões de brasileiros. Portanto, o afastamento de Dilma da presidência por uma corja de políticos ladrões e de organizações corruptas , é , sem nenhuma dúvida, uma nova forma de golpe de estado contra o povo brasileiro.
C.B. Um novo tipo de golpe de estado?
J.M. Sim. Para aqueles que ainda não estão informados do golpe militar de 1964 imposto ao Brasil pelo governo dos EUA e seus aliados brasileiros, esclareço: o então presidente do Brasil, João Goulart, eleito constitucionalmente pela maioria do povo brasileiro, foi deposto e cassado, por um de golpe de estado, que instaurou uma ditadura militar para beneficiar os interesses econômicos e políticos do império americano e da elite brasileira antinacionalista. Esta ditadura, planejada e programada desde os EUA, durou mais de 20 anos (de 1964-a 1986) e implantou no Brasil, a tortura, o desaparecimento e o assassinato de trabalhadores do campo e da cidade, de professores, estudantes, lideres sindicais e políticos de oposição, além de fechar o Congresso brasileiro e anular a constituição do Brasil.
C.B. Qual é a diferença entre o golpe militar de 1964 e este golpe de estado de 2016?
J.M. No nível estrutural (debaixo das aparências e da superfície), não existem diferenças significativas entre os dois golpes de estado. Em ambos os casos, tratou-se e trata-se, de um lado, de dar continuidade ao projeto do imperialismo norte americano de saquear as riquezas do Brasil para o beneficio das multinacionais estadunidenses; do outro lado, tratou-se e trata-se de impor um modelo de dominação política que continue defendendo os interesses da minoria privilegiada (atualmente de uma oligarquia nacional e internacional de menos de 1% da população mundial) que domina e controla a maior parte da riqueza do planeta terra.
C.B. Mas que papel tem jogado a corrupção do PT e do ex-presidente Luís Inácio da Silva (o Lula) no atual golpe de estado?
J.M. A corrupção real do PT e do Lula é apenas um dos fatores do processo que resultou no golpe de estado. A corrupção do PT é uma espécie de pré-texto para o golpe de estado articulado pelos políticos corruptos do PMDB (Michel Temer, Eduardo da Cunha, Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney, etc.), do PSDB (Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, etc.), pela FIESP (Federação das Industrias do Estado de São Paulo) pela Rede Globo de Televisão (da família do Roberto Marinho), pela imprensa corporativa do Brasil tais como as revistas Veja, Isto é, o jornal a Folha de São Paulo, etc.).
C.B. Que outros grupos participaram do atual golpe de Estado?
J.M. O golpe de estado também foi articulado pela máfia dos juristas associados ao golpe e pelo fundamentalismo protestante (os evangélicos) com o objetivo de anular, como já mencionei, a decisão de 54 milhões de brasileiros que votaram na presidente Dilma Rousseff.
C.B. Sim, tenho sido informada que a Justiça brasileira está sendo questionada por setores ligados aos trabalhadores do país por ser um instrumento em beneficio deste golpe de estado? O que você pensa dessa afirmação?
J.M. Penso que o questionamento que os trabalhadores do campo e da cidade (e que as organizações trabalhistas) fazem sobre o caráter corrupto e partidário da “justiça” brasileira é algo imprescindível, necessário e fundamental. A questão é: porque somente os políticos do PT são punidos pelo “sistema judicial brasileiro”? Porque apesar das denuncias e provas contra do Aécio das Neves (o candidato do PSDB que perdeu as eleições contra Dilma Rousseff) e contra o senador tucano do PSDB Antônio Anastasia não são tomadas em conta pela Procuradoria Federal da Republica (PFR) ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil? Porque os procuradores e juízes da “Operação Lava Jato” são incapazes de prender Eduardo Cunha e Aécio Neves, os símbolos da corrupção no pais. Como acreditar nessa justiça brasileira? Recentemente, Emanuel Cancella, publicou um bom artigo sobre esta questão no jornal Tribuna da Imprensa... (1)
C.B. Você tem uma resposta para esta questão?
J.M. Claro que tenho. Para mim a resposta é bastante evidente: 1) porque o PT, o Partido dos Trabalhadores (apesar da corrupção e da política reformista em beneficio do Neoliberalismo), era partidário de manter a propriedade estatal e nacional da Petrobras e do Pré-sal; 2) porque o PT defendia a participação do Brasil no governo dos países que conformam os BRICS; 3) porque o governo do PT defendia a política de organizações regionais anti-USA e anti-OEA, como o MERCOSUL, e de organizações articuladas pelo ex-presidente Hugo Chaves como TeleSUR e outras. Assim, é preciso repetir que o golpe de estado foi implementado para o benefício e o poder econômico politico da classe dominante internacional e nacional (uma minoria de menos de 1% da população mundial). Creio que este é um momento apropriado para informar ao público leitor que uma das notícias mais censuradas entre 2014-2015 foi a seguinte: O 1% mais rico do mundo tem o 50% da riqueza mundial. Ou seja, o 1% mais rico da população mundial já possui tanta riqueza como o 99% restante combinado, de acordo a projeção para o ano de 2016 de um estudo difundido pela organização Oxford Committee for Famine Relief (Comitê de Oxford de Combate à Fome): a Oxfam, uma organização internacional sem fins lucrativos que tem como objetivo eliminar a pobreza no mundo (2).
Assim, penso que a luta de classes no Brasil pela apropriação da riqueza social em beneficio dessa minoria internacional e nacional é a noção marxista fundamental para revelar as verdadeiras motivações para o atual golpe de estado no Brasil. A luta de classes sociais (ou a guerra entre classes) é o marco essencial para, por um lado, explicar a luta do governo dos EUA (de Barack Obama) para desestabilizar o Brasil com o objetivo de se apropriar da Petrobras, do Pré Sal; por outro lado, para explicar o plano estadunidense para destruir os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e o MERCOSUL, etc.
Ampliando este ponto gostaria de argumentar que o conceito de luta (ou de guerra) de classes tem a capacidade de explicar, por exemplo, o porque da cumplicidade e subserviência do governo de ultradireita do presidente Mauricio Macri da Argentina para submeter-se aos objetivos antinacionalistas e antidemocráticos do governo Obama contra o povo latino americano; para explicar, por exemplo, a subordinação e a cumplicidade do governo subalterno do presidente Juan Manuel Santos da Colômbia (e da Organização dos Estados Americanos, a OEA) em prol dos interesses geopolíticos dos EUA: destruir o processo de estabilização econômica, social e política do governo do presidente Nicolás Maduro da Venezuela. Como podemos observar, o objetivo fundamental da geopolítica estadunidense é apropriar-se do petróleo da Venezuela.
O caso Venezuela é ainda mais radical, porque o governo dos EUA não poderia tomar o poder politico na Venezuela através de um golpe de estado “brando” como foi feito contra o povo do Paraguai, ou contra o povo brasileiro. Seria mais parecido como o golpe de estado realizado pelos EUA com a ajuda dos militares hondurenhos contra o governo do presidente Manuel Zelaya e contra o povo de Honduras. Mas acredito que seria difícil para o Departamento de Estado dos EUA corromper os militares venezuelanos para apoiar um golpe militar contra o povo de Venezuela.
C.B. Voltando ao Brasil. Você mencionou que a corrupção do PT era apenas um dos fatores e um pretexto para o golpe de estado do PMDB, do PSDB, da mídia corporativa, etc. Que outros fatores você acredita que foram determinantes no processo?
J. M. No plano interno, o afastamento da Dilma está ligado, por um lado, ao fato de que o grupo golpista formado por políticos, organizações e empresários corruptos brasileiros queriam cancelar a “Operação Lava Jato”, pois a continuidade da operação poderia jogar eles na prisão.
Por outro lado, os políticos do PMDB (Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros), do PSDB (Aécio Neves, José Serra, Alckmin, Fernando Henrique Cardoso), a máfia judicial associada e o fundamentalismo religioso (os evangélicos) não conseguiram provas para demostrar que Dilma esteve envolvida no processo de corrupção do PT. Em cambio, os políticos que afastaram a Dilma da presidência, e estão agora governando ilegalmente o Brasil, tem expedientes judiciais que mostram como todos eles estavam e estão envolvidos em corrupção ativa ou passiva, começando com as relações ilegais entre eles e o conglomerado baiano conhecido como a OAS (a corrupta organização da Bahia fundada pelo ex-governador Antônio Carlos Magalhães, o famoso “Toninho Malvadeza”), entre eles e a corporação Norbert Odebrecht, entre eles e as empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez (3).
Assim, como ficou demonstrado pelos depoimentos contra estes políticos corruptos de direita, o golpe também foi realizado com o objetivo secreto de impedir que a “Operação Lava Jato” revelasse seus nomes, e que a justiça pudesse punir-lhes pelos crimes de corrupção que cometeram.
C.B. Bom, agora que você já mencionou os fatores internos, quais são os fatores externos do atual golpe de estado?
J. M. No plano externo (e já os mencionei inicialmente), o golpe de estado atual de 2016 no Brasil foi, como o golpe militar no Brasil de 1964, planejado e articulado pelo governo dos EUA, contando com a participação da direita brasileira, nos dois casos, para se apropriar da riqueza material e energética do Brasil.
Entre os indicadores desta associação espúria atual se encontram os dados sobre as ligações do vice presidente Michel Temer (PMDB) e do jurista Sergio Moro (PSDB) com a CIA, a Central de Inteligência Americana: a organização estadunidense ultra famosa por sua sistemática participação em crimes políticos tais como a organização de sabotagem e a promoção de golpes de estado contra o Brasil e os países da América Latina e do Terceiro Mundo (4). Mais isso não é novo na história política do Brasil. No passado recente, o ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso do PSDB, recebia dinheiro da CIA, através da Organização Ford, para fundar e financiar o famoso Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).
Estes dados sobre as relações do FHCardoso e a CIA poderão ser encontrados em dois excelentes livros: o de Frances Stonor Saunders, e o de Brigitte Hersant Leoni (5). Também poderíamos nos referir ao plano interno e mencionar algumas das provas de corrupção que existem contra Fernando Henrique Cardoso no tempo que era presidente do Brasil. Por exemplo, o jornalista Fernando Rodrigues, publicou um brilhante investigação sobre a compra de votos que propiciou a reeleição de FHC. Após a denúncia do jornalista, vários deputados (que venderam seus votos) renunciaram aos seus mandados (6).
Assim, no plano externo, a grande novidade deste golpe pode ser localizada nos atuais objetivos da geopolítica dos EUA de contar com a cumplicidade e traição da direita política brasileira para destruir o Mercosul e todas as instituições autônomas e independentes que foram elaboradas e lideradas pelo falecido presidente Hugo Chávez e o movimento popular e de esquerda de América Latina.
Em resumo, podemos também observar que os atuais objetivos econômicos e geopolíticos dos EUA, é a sua política estratégica para destruir os BRICS ( a associação econômica entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Então, num sentido amplo, o plano dos EUA é derrotar os governos de esquerda da América Latina através dos golpes de estado (brancos ou negros, brandos ou rígidos) como já foram feitos neste século pelo golpe de estado contra Honduras e contra o Paraguai. Poderíamos ainda mencionar dois golpes de estado que foram realizados sem sucesso contra o ex-presidente Hugo Chávez, no passado. Atualmente os EUA, com a ativação do Comando Sul e a ajuda do governo de Juan Manuel Santos na Colômbia, planejam invadir a Venezuela, para destruir o governo nacionalista e popular do presidente Nicolás Maduro. Esta nova forma de guerra dos EUA contra os governos de esquerda ou dos governos “inimigos” pode ser denominada, de acordo ao jornalista Pepe Escobar e outros lúcidos intelectuais internacionalistas, de “guerra híbrida” (7)
C.B. Nesse ponto, eu gostaria de perguntar como você se posiciona politicamente, desde a distância e desde a dupla cidadania (brasileira e estadunidense) em relação aos partidos políticos brasileiros: você está afiliado ao PT e/ou se identifica com o governo de Lula ou da Dilma?
J.M. Antes de responder a sua pergunta, deveria colocar certas coordenadas espaciais e temporais (que funcionam como marco teórico e metodológico também para a minha resposta), informando-lhe que, por um lado, desde o tempo em que estudava e vivia no México e, depois, quando estudava nos EUA, nunca dei meu voto aos candidatos dos partidos políticos brasileiros tradicionais como o PMDB, ou o PSDB, nem nunca votei no Fernando Henrique Cardoso do PSDB, nem no Lula do PT, nem na Dilma Rousseff.
Por outro lado, também gostaria de informar que sendo cidadão estadunidense, nunca votei nos candidatos do Partido Republicano ou Democrata, pois a maioria dos seus representantes, os que são eleitos para presidência dos EUA, ao senado, ou a câmara de representantes, tem as suas campanhas políticas subsidiadas pelo dinheiro de Wall Street, dos grandes bancos, das grandes corporações, e de organizações como AIPAC, “The American Israel Public Affairs Committee (O Comité de Assuntos Públicos Estados Unidos-Israel). Assim, os representantes do governo dos EUA estão a serviço dos interesses do grande capital que bancaram as suas eleições.
Resumiria então, informando que sou contra qualquer tipo de corrupção e acredito que todo político ou autoridade corrupta do Brasil, dos EUA ou de qualquer outro pais capitalista, deveria ser punido por um sistema legal realmente democrático e igualitário. No entanto, também é necessário reconhecer que a corrupção é a realidade inexorável das sociedades capitalistas; a corrupção é moeda corrente entre todas as classes dirigentes, entre todos os partidos políticos, entre todos os países do sistema capitalista do planeta terra.
Na Espanha, por exemplo, seu rei Juan Carlos de Borbón, sua família real, suas instituições franquistas, sua igreja católica, seus partidos políticos tradicionais como o PP, o PSOE, têm sido denunciados sistematicamente por estarem envolvidos em gigantescos escândalos de corrupção; porém, a monarquia espanhola, borbónica e franquista (com suas instituições neofascistas e sua media corporativa capitalista) e seus partidos políticos continua vivendo na impunidade.
Os Estados Unidos da América é outro famoso exemplo de sistema corrupto e corruptor: O EUA atual é um dos países onde existe um dos maiores níveis de corrupção de todo o planeta; no entanto, a media corporativa, as instituições estadunidenses e as autoridade governamentais não permitem que a maioria do povo dos EUA saiba disso, logo, continuam propagandeando a mitologia de que os EUA é a maior democracia do mundo; que os EUA é o pais que mais respeita os direitos humanos dos indivíduos. Tudo isso é mitologia política como nos mostra, recentemente, o jornalista David DeGraw que escreveu um artigo intitulado “The Wall Street’s Pentagon Papers: Biggest Financial Scam In World History” (“Wall Street: o Relatório do Pentágono sobre a Maior Fraude Financeira da História Mundial”), mostrando que o banco central dos EUA (o Federal Reserve, FED) fez um secreto “backdoor bailout” com dinheiro de impostos dos contribuintes dos EUA. Ou seja, o Federal Reserve (FED) distribuiu US$ 12,3 TRILHÕES em dinheiro do contribuinte dos EUA para um pequeno grupo de banqueiros (8)
Esta fraude foi reportada previamente pelo senador Bernie Sanders, o atual candidato a presidência dos EUA. Em dezembro de 2002, Sanders denunciou o Federal Reserve e seu presidente (Chairman) Ben Bernanke, ao senado dos EUA, além de os denunciar por este gigantesco processo de corrupção financeira no seu artigo “A Real Jaw-Dropper at the Federal Reserve” no Huffington Post (9).
No caso do Brasil, por exemplo, a corrupção tem existido desde o tempo da colonização e também tem sido muito praticada no século XX, pelos partidos políticos tradicionais, tais como, a antiga União Democrática Nacional (UDN), a ARENA (o partido da ditadura militar de 1964), pelo PSDB, pelo PMDB e muitas outras organizações políticas, militares e religiosas; assim, a corrupção não é uma característica única e exclusiva do PT. Quem poderia esquecer, por exemplo, que o ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi eleito para a presidência, através de uma campanha política anticorrupção (contra “os marajás”, contra as “mordomias” no Brasil) e acabou sendo impeached por ser um dos políticos mais corruptos do nosso país? Eu não tenho dúvida de que o PT praticou corrupção e que Lula e seus representantes políticos promoveram a corrupção e foram beneficiados pela corrupção que promoveram. E no entanto, estou de acordo com todos os analistas que tem argumentado que os golpistas, até agora, não puderam provar nada de legalmente substancial contra a presidente Dilma Rousseff; e que tudo que os golpistas afirmam contra ela não passa de propaganda para justificar e legitimar o golpe de estado através do processo de impeachment.
CONTINUARÁ NA PRÓXIMA SEMANA.
NOTAS (organizadas por Catherine Bryan).
1) Vejam o artigo do Emanuel Cancella, JANOT, O QUE O PAÍS QUER É JUSTIÇA PARA TODOS! publicado no jornal brasileiro Tribuna da Imprensa, no link: http://www.tribunadaimprensasindical.com/2016/06/janot-o-que-o-pais-quer-e-justica-para.html
2) A Oxafam revela os seguintes dados: “A día de hoy, 62 personas acumulan la misma riqueza que la mitad de la población más pobre de nuestro planeta. Vejam no link: https://www.oxfam.org/es/informes/riqueza-tenerlo-todo-y-querer-mas
3) Vejam, por exemplo, o papel das empreiteiras no processo de corrupção no artigo “As quatro irmãs:Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.” no link: http://antigo.brasildefato.com.br/node/29039.
4) Recentemente, Wikileaks revelou que o vice presidente golpista Michel Tamer é informante da CIA, e o jornal A Folha de São Paulo teve, mesmo a contragosto, que publicar esta notícia fundamental. Vejam no link: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1771016-wikileaks-diz-que-michel-temer-atuou-como-informante-dos-eua.shtml. E o artigo “Sérgio Moro, um juiz a serviço da TV Globo e do PSDB”, revela que as principais interessados na “Operação Lava Jato” são o PSDB e as multinacionais do petróleo. Ambos clientes da esposa de Sérgio Moro. Link: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Sergio-Moro-um-juiz-a-servico-da-TV-Globo-e-do-PSDB/4/33770.
5) O notável jornalista Sebastião Nery escreveu um artigo para o jornal Tribuna da Imprensa denunciando as relações escabrosas de Fernando Henrique Cardoso com a CIA. Nery resume: “Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro “Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível”, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno do ano de 1969″ era fevereiro de 69.” Vejam o artigo completo no link: http://acertodecontas.blog.br/atualidades/dinheiro-da-cia-para-fhc/
6) Vejam o depoimento recente do jornalista o jornalista Fernando Rodrigues sobre a corrupção do governo do FHCardoso no link: https://www.youtube.com/watch?v=BkGGWSHlO8g
7) Vejam o artigo de Pepe Escobar, Brasil e Rússia sob ataque de "Guerra Híbrida"no link: http://blogdoalok.blogspot.com/2016/03/pepe-escobar-brasil-e-russia-sob-ataque.html
8) Vejam a tradução portuguesa do artigo do jornalista David DeGraw no link: http://thoth3126.com.br/a-maior-fraude-financeira-da-historia-mundial/
9) O artigo do senador Bernie Sanders, “A Real Jaw-Dropper at the Federal Reserve”, pode ser visto no link: http://www.huffingtonpost.com/rep-bernie-sanders/a-real-jaw-dropper-at-the_b_791091.html